Seca severa fecha museu no meio do Rio Negro, em Manaus

  • 14/09/2024
(Foto: Reprodução)
Acesso ao local acontece exclusivamente por rio, segundo o governo do estado. Nesta semana, Manaus entrou em situação de emergência por 180 dias. Seca severa fecha museu no meio do Rio Negro, em Manaus. Divulgação/SEC A seca severa que afeta o Amazonas vai fechar temporariamente, a partir de segunda-feira (16), o Museu do Seringal, localizado no Rio Negro, região ribeirinha de Manaus. O acesso ao local acontece exclusivamente por rio, segundo o governo do estado. O Amazonas vive um caos ambiental, potencializado pelas queimadas e pela estiagem severa. Nesta semana, a prefeitura de Manaus decretou situação de emergência pelos próximos 180 dias por conta da seca do Rio Negro - que banha a capital - e, que atingiu, na sexta-feira (13), a cota de 16,75 metros. Seca muda paisagem de áreas portuárias de Manaus; veja antes e depois Situado no igarapé São João, afluente do igarapé do Tarumã Mirim, o Museu do Seringal Vila Paraíso tem seu acesso comprometido, em virtude do nível muito baixo dos rios. Segundo o Governo do Amazonas, atualmente, os visitantes estão realizando o desembarque em um porto provisório, tendo que percorrer aproximadamente um quilômetro para chegar ao museu, o que se constitui em uma caminhada muito mais longa do que de costume, levando cerca de 20 a 30 minutos. "Visando à segurança e bem-estar da comunidade local, turistas nacionais, internacionais, grupos diversos que visitam o Museu do Seringal Vila Paraíso, assim como de todos os colaboradores, fecharemos provisoriamente o espaço, por ocasião da estiagem severa que estamos passando e a difícil e complicada logística para chegar ao local', justifica a diretora do departamento de Gestão de Museus, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC), Aline Santana. De acordo com a diretora, os turistas que visitam o museu atualmente estão sendo obrigados a passar por uma trilha provisoriamente sinalizada, três pontes de madeira provisórias, subindo e descendo barrancos, além de ficarem expostos ao aparecimento de animais peçonhentos como aranhas, escorpiões e cobras. A diretora ressalta ainda que os visitantes ficam expostos por estarem fora do perímetro de vigilância do espaço, e que, em caso de qualquer intercorrência com animal peçonhento, por exemplo, o transporte da vítima até um local onde possa ser realizado o socorro também fica prejudicado. O fechamento provisório do museu tem duração indeterminada, “O equipamento cultural ficará fechado para visitação até o tempo que ocorra a elevação do nível das águas dos rios, assim retornando o funcionamento normal do espaço”, afirma Aline Santana. O museu O Museu do Seringal Vila Paraíso, localizado no Igarapé São João, na área rural de Manaus, foi inaugurado no dia 16 de agosto de 2002. O espaço reproduz um seringal do final do século 19 e início do século 20, época do ciclo da borracha e período de grande ascensão econômica do Amazonas. As instalações originalmente foram usadas como locações para as filmagens do filme “A Selva”, do diretor português Leonel Vieira, que adaptou o livro de mesmo nome do escritor português Ferreira Castro.

FONTE: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2024/09/14/seca-severa-fecha-museu-no-meio-do-rio-negro-em-manaus.ghtml


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